28 de janeiro de 2010
CONHEÇA AS BANDAS QUE ESTARÃO NO GRITO ROCK RIO BRANCO
CARO JOHN
Quando os tambores rufam na correnteza dos rios, a guitarra desliza veloz na floresta florescente e o baixo anuncia grandes trovoadas - apertem os cintos! É a CARO JOHN fazendo rock na Amazônia brasileira! CARO JOHN é megafone em punho, aventura de linguagem e som. Quando Rogério Craveiro (voz e guitarra), Chulla (baixo) e Giovanni Acioly (bateria) sobem em qualquer palco, rua, esquina, é certeza de rock pra valer, da melhor qualidade, sensibilidade estética e pulsação febril... Como eles dizem: “nos divertimos muito!”. E nós agradecemos. CARO JOHN faz um som sério e necessário, com alegre rebeldia. Diretamente do “rio das tronqueiras” (Tarauacá), no Acre, CARO JOHN anuncia: “Entre cruzes e espadas Serpentes e estrelas Eu sei que posso dizer não”. Texto de Marcos Afonso - professor e jornalista . Ouve aqui!
26 de janeiro de 2010
Grito Rock 2010: dois dias de muito som em Rio Branco
Um dos grandes eventos do som independente na América Latina acontece mais uma vez em Rio Branco: o Grito Rock 2010. Nos dias 29 e 30 de janeiro, Rio Branco vai ter a sua disposição muita música, dança, mostras audiovisuais e outras atividades. O evento acontece na Sede social do Clube do Rio Branco, no centro da capital, sempre a partir das 18 horas, sendo que até as 20 horas a entrada é gratuita, depois o ingresso inteiro sai pelo valor de R$ 10 e a meia e lista amiga por R$ 5.
A programação dos dois dias do evento conta com apresentações de dança e bandas. No dia 29 sobem ao palco Tropa de Elite Breakers, K42, Alter Ego, Mogno, Parafal, Wildchild e Survive. Já no dia 30, acontece um workshop de break dance, e sobem ao palco as bandas: Zebulom, Fire Angel, AC 40, Capuccino Jack, Caro John e encerrando a noite, Caldo de Piaba. Mas antes do evento, no dia 28 de janeiro, está programado para acontecer também o 3º Observatório Fora do Eixo, evento que vai discutir a formalização de coletivos culturais, contará com uma palestra de Emerson Costa Gomes e será transmitido ao vivo no site.
No dia 30 de janeiro haverá um Workshop de Break Dance, com o B-Boy Master Figa, de Porto Velho, Rondônia. Os interessados devem comparecer a partir das 15h30, também na sede social do Clube do Rio Branco.
Umas das novidades do Grito Rock é a exibição de curtas metragens, animação e clipes musicais nos intervalos dos shows. Também acontece confecção de camisetas, Grafitti e discotecagem pelos DJ's Izonel e Yuri. O Grito Rock acontece em mais de 70 cidades por todo país, além de outras 4 cidades na Argentina, na Bolívia e no Uruguai - Buenos Aires, Córdoba, Montevidéo e Santa Cruz de La Sierra.
Veja aqui a programação de shows.
Confira a programação do 3º Observatório Fora do Eixo e de exibição de curtas, animações e clipes musicais.
Toque no Brasil
Foi através do Toque no Brasil que foram disponibilizadas 500 vagas promocionalmente para o Grito Rock América do Sul 2010.O projeto Toque no Brasil (www.toquenobrasil.com.br) é uma iniciativa pioneira no Brasil e tem como meta propor um novo conceito de agendamento de shows, circulação de artistas e turnês baseados em uma plataforma 100% virtual em sua negociação, que garantirá o mapeamento e acesso de artistas a circuitos e rotas brasileiras, construídas a partir da colaboração e contato direto dos usuários do sistema.
Todas as bandas escolhidas para participar do Grito Rock fizeram suas inscrições no Toque no Brasil, disponibilizando suas informações e passando por uma seletiva. Além disso, o site traz dados sobre cada Grito, como datas, locais e estrutura disponível para as bandas. O Grito Rock é uma realização do Coletivo Catraia, com apoio do Governo do Estado do Acre, e parceria com o Circuito Fora do Eixo, Toque no Brasil, Cufa e Samaúma Cinema e Vídeo.
fonte: Agência de Notícias do Acre
16 de janeiro de 2010
Tarauacaenses se preparam para participarem do aniversário da Cidade de Envira no final de janeiro.
A cidade de Envira no Estado do Amazonas comemorará seu aniversário com mais uma extensa programação a ser realizada no ultimos 4 dias do mês de janeiro. Serão 4 dias de muita movimentação com atividades esportivas, festival da canção, shows, queima de fogos e outras atrações. Nessa época do ano e por conta dos festejos a cidade, Envira recebe um grande número de visitantes de diversos municípios do Acre e do amazonas.
A festa deve ser encerrada com grande show de Wanderlei Andrade.
CONHEÇA UM POUCO DA CIDADE DE ENVIRA
Área Territorial: 13.369,29 km²
Distância à Capital: 1.206,17 Km
História da cidade:
A denominação do município originou-se do rio Envira, principal afluente do Tarauacá.
Consta que entre os primitivos habitantes da região – Marauás, Canamaris, Catuquinas, Catauaixis e outros, havia uns índios anões cuja estatura de pouco mais de 1m e outros que eram dotados de um apêndice caudal, à semelhança dos símios.
A história do município de Envira pode ser descrita com a trajetória social e política de um povo de raízes nordestinas, com a participação de remanescentes indígenas e alguns imigrantes de outros locais dos determinantes da cultura popular, condicionante de muitos hábitos e costumes típicos das atividades de exploração do látex e do “status” que do regime de arrendamento predominante nos seringais.
Datam de meados do século XIX as penetrações pelo rio Juruá acima, chegando até a região onde se encontra Envira, promovidas pelos desbravantes dos primeiros seringais nativos do ciclo da borracha. Desta época até o término da II Guerra Mundial, quando cessou a vinda da última grande leva migratória, dos conhecidos “soldados da borracha”, os nordestinos representaram a principal força de trabalho e ocupação territorial da região, enquanto as populações indígenas foram gradativamente diminuindo, às margens do rio Tarauacá, afluente do Juruá.
Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1920, entre os distritos do município de Eirunepé, figura o da Foz do Embira (Envira). Posteriormente esse distrito com os demais daquele município, com exceção do distrito sede, foram extintos.
Em 1955, pela Lei Estadual nº 96, foi criado o município de Envira, com território desmembrado dos municípios de Eirunepé e Carauari e constituído de um só distrito e René Levy é nomeado seu 1º prefeito.
Em 01.03.1956 instala-se o município, mas sua sede municipal, antes prevista para o local conhecido como “Aracati”, só é inaugurada em 31.01.1962, com a fundação oficial da cidade de Envira.
Aniversário da cidade: 31 de janeiro.
Festas e Eventos:
Festa do Aniversário da cidade em Janeiro.
Festa da Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no mês de Junho, onde são realizadas as novenas, arraial com barracas de comidas típicas e a procissão.
Turismo:
O município possui igarapés e lagos, para não falar no rio que lhe banha a sede em cujas águas podemos encontrar os mais belos matupás, salientando-se a Vitória-Régia, que sem dúvida alguma é um motivo de atração para quem visita a região.
Riquezas Naturais:
São bem importantes a flora e a fauna do município, principalmente a primeira, na qual sobressaem a seringueira e madeira de boa qualidade como: aguano e o cedro. Na segunda citam-se, por exemplo: onça, maracajá, queixada e capivara.
A festa deve ser encerrada com grande show de Wanderlei Andrade.
CONHEÇA UM POUCO DA CIDADE DE ENVIRA
Área Territorial: 13.369,29 km²
Distância à Capital: 1.206,17 Km
História da cidade:
A denominação do município originou-se do rio Envira, principal afluente do Tarauacá.
Consta que entre os primitivos habitantes da região – Marauás, Canamaris, Catuquinas, Catauaixis e outros, havia uns índios anões cuja estatura de pouco mais de 1m e outros que eram dotados de um apêndice caudal, à semelhança dos símios.
A história do município de Envira pode ser descrita com a trajetória social e política de um povo de raízes nordestinas, com a participação de remanescentes indígenas e alguns imigrantes de outros locais dos determinantes da cultura popular, condicionante de muitos hábitos e costumes típicos das atividades de exploração do látex e do “status” que do regime de arrendamento predominante nos seringais.
Datam de meados do século XIX as penetrações pelo rio Juruá acima, chegando até a região onde se encontra Envira, promovidas pelos desbravantes dos primeiros seringais nativos do ciclo da borracha. Desta época até o término da II Guerra Mundial, quando cessou a vinda da última grande leva migratória, dos conhecidos “soldados da borracha”, os nordestinos representaram a principal força de trabalho e ocupação territorial da região, enquanto as populações indígenas foram gradativamente diminuindo, às margens do rio Tarauacá, afluente do Juruá.
Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1920, entre os distritos do município de Eirunepé, figura o da Foz do Embira (Envira). Posteriormente esse distrito com os demais daquele município, com exceção do distrito sede, foram extintos.
Em 1955, pela Lei Estadual nº 96, foi criado o município de Envira, com território desmembrado dos municípios de Eirunepé e Carauari e constituído de um só distrito e René Levy é nomeado seu 1º prefeito.
Em 01.03.1956 instala-se o município, mas sua sede municipal, antes prevista para o local conhecido como “Aracati”, só é inaugurada em 31.01.1962, com a fundação oficial da cidade de Envira.
Aniversário da cidade: 31 de janeiro.
Festas e Eventos:
Festa do Aniversário da cidade em Janeiro.
Festa da Padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no mês de Junho, onde são realizadas as novenas, arraial com barracas de comidas típicas e a procissão.
Turismo:
O município possui igarapés e lagos, para não falar no rio que lhe banha a sede em cujas águas podemos encontrar os mais belos matupás, salientando-se a Vitória-Régia, que sem dúvida alguma é um motivo de atração para quem visita a região.
Riquezas Naturais:
São bem importantes a flora e a fauna do município, principalmente a primeira, na qual sobressaem a seringueira e madeira de boa qualidade como: aguano e o cedro. Na segunda citam-se, por exemplo: onça, maracajá, queixada e capivara.
15 de janeiro de 2010
O carnaval
O carnaval é uma data comemorativa bastante popular e comemorada com muita festa em praticamente todo o território brasileiro.Para esta festa, foram criados vários tipos de músicas e também de danças, sendo que seu estilo pode variar de região para região dentro de nosso imenso país.
Origem do frevo
Em Pernambuco, entre os anos de 1910 e 1911, ocorreu o aparecimento de um ritmo carnavalesco bastante animado e que é famoso até hoje: o frevo. A palavra frevo vem de ferver, uma vez que, o estilo de dança faz parecer que abaixo dos pés das pessoas exista uma superfície com água fervendo.
Características
Este estilo pernambucano de carnaval é um tipo de marchinha bastante acelerada, que, ao contrário de outras músicas carnavalescas, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto a multidão se diverte dançando.
Apesar de parecerem simples ao olhar, os passos do frevo são bem complicados, pois, esta dança inclui: gingados, malabarismos, rodopios, passinhos miúdos e muitos outros passos complicados.
Os dançarinos de frevo encantam com sua técnica e improvisação, sendo que esta última é bastante utilizada. Para complementar a beleza da dança, eles usam uma sombrinha ou guarda-chuva aberto enquanto dançam.
Como vimos, o frevo é tocado, contudo, em alguns casos, ele também pode ser cantado. Há ainda uma forma mais lenta de frevo, e esta, é chamada de frevo-canção.
Origem do frevo
Em Pernambuco, entre os anos de 1910 e 1911, ocorreu o aparecimento de um ritmo carnavalesco bastante animado e que é famoso até hoje: o frevo. A palavra frevo vem de ferver, uma vez que, o estilo de dança faz parecer que abaixo dos pés das pessoas exista uma superfície com água fervendo.
Características
Este estilo pernambucano de carnaval é um tipo de marchinha bastante acelerada, que, ao contrário de outras músicas carnavalescas, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto a multidão se diverte dançando.
Apesar de parecerem simples ao olhar, os passos do frevo são bem complicados, pois, esta dança inclui: gingados, malabarismos, rodopios, passinhos miúdos e muitos outros passos complicados.
Os dançarinos de frevo encantam com sua técnica e improvisação, sendo que esta última é bastante utilizada. Para complementar a beleza da dança, eles usam uma sombrinha ou guarda-chuva aberto enquanto dançam.
Como vimos, o frevo é tocado, contudo, em alguns casos, ele também pode ser cantado. Há ainda uma forma mais lenta de frevo, e esta, é chamada de frevo-canção.
Cultura do Brasil
A cultura brasileira reflecte os vários povos que constituem a demografia deste país sul-americano: indígenas, europeus, africanos, asiáticos, árabes etc. Como resultado da intensa miscigenação de povos, surgiu uma realidade cultural peculiar, que sintetiza as várias culturas.
A tensão entre o que seria considerado uma cultura popular e uma erudita sempre foi bastante problemática no país. Durante um longo período da história, desde os Descobrimentos até meados dos séculos XIX e XX, a distância entre a cultura erudita e a popular era bastante grande: enquanto a primeira buscava ser uma cópia fiel dos cânones e estilos europeus, a segunda era formada pela adaptação das culturas dos diferentes povos que formaram o povo brasileiro num conjunto de valores, estéticas e hábitos rejeitado e desprezado pelas elites. Grande parte do projecto estético modernista foi o de resgatar nos campos considerados "nobres" da Cultura (nas artes em geral, na literatura, na música, etc) e até mesmo nos hábitos quotidianos a vertente popular, considerando-a como a legítima cultura brasileira.
Actualmente, o país passa por um processo de integração cultural no Mercosul, e, de forma a acelerar esse processo, está a criar a Universidade do Mercosul, uma instituição multicampi que terá unidades em todos os países do bloco, inclusive os associados.
Artes
Literatura
As primeiras manifestações literárias no país resumem-se basicamente à produção de textos narrativos sobre o país inseridos no contexto dos Descobrimentos. A produção literária de ficção, propriamente dita só vem a ocorrer efectivamente com a inauguração do Barroco.
A preocupação em produzir uma literatura genuinamente nacional começa a existir com a intenção nacionalista romântica, mas esta limita-se a buscar temáticas supostamente brasileiras (como o indigenismo e o regionalismo) e repetir as formas europeias. Algo semelhante ocorre com o Realismo e o Naturalismo, ainda que autores como Machado de Assis tenham sido considerados altamente inovadores.
Os vários movimentos modernos que explodem no início do Século XX (entre os quais destaca-se o antropofágico representado por Mário e Oswald de Andrade) têm por princípio rejeitar os valores europeus e buscar aquilo que é genuinamente nacional, digerindo a cultura estrangeira e devolvendo-a sintetizada à nacional.
Artes visuais
Até meados do século XIX a produção plástica das artes brasileiras possui pouco destaque, exceptuando o trabalho de Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde no Barroco mineiro. De mencionar ainda a produção de artistas estrangeiros que durante o período colonial estiveram no país registando as paisagens e hábitos locais, como Albert Eckhout.
A pintura brasileira do Século XIX é bastante académica, altamente influenciada pelo trabalho da Missão Artística Francesa (da qual faziam parte nomes como Jean Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay). A referida Missão foi responsável pela criação da Escola Imperial de Belas Artes. Desse período, destacam-se as pinturas históricas de Victor Meirelles e Pedro Américo.
Música
Alguns dos géneros musicais populares originários do Brasil mais conhecidos são o Choro, o Samba, a Bossa Nova e a Música Popular Brasileira. Como chorões podemos destacar Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Altamiro Carrilho. Exemplos de sambistas são Cartola e Noel Rosa. O maestro Tom Jobim, o poeta Vinícius de Moraes e João Gilberto, por outro lado, são nomes conhecidos ligados à Bossa Nova e cuja obra teve repercussão internacional, tendo sido gravada por nomes como Frank Sinatra e Stan Getz. Posteriormente à Bossa Nova, o movimento conhecido como Tropicália também teve um papel de destaque como música de vanguarda e experimental.
Mas o Brasil tinha também um papel importante na tradição clássica. Considera-se que o primeiro grande compositor brasileiro foi José Maurício Nunes Garcia, contemporâneo de Mozart e Beethoven. Carlos Gomes, autor da ópera O Guarani, adaptação do romance homónimo de José de Alencar, foi o primeiro compositor brasileiro a ter projecção internacional. No século XX destaca-se o trabalho de Heitor Villa-Lobos, responsável pela assimilação, por parte da música erudita, de diversos elementos da cultura popular, como os violões e determinados ritmos. Outros compositores importantes, na linha da música erudita são Guerra Peixe, Cláudio Santoro e Camargo Guarnieri. Na actualidade, destacam-se obras de compositores contemporâneos como Amaral Vieira, Edino Krieger e Osvaldo Lacerda.
A tensão entre o que seria considerado uma cultura popular e uma erudita sempre foi bastante problemática no país. Durante um longo período da história, desde os Descobrimentos até meados dos séculos XIX e XX, a distância entre a cultura erudita e a popular era bastante grande: enquanto a primeira buscava ser uma cópia fiel dos cânones e estilos europeus, a segunda era formada pela adaptação das culturas dos diferentes povos que formaram o povo brasileiro num conjunto de valores, estéticas e hábitos rejeitado e desprezado pelas elites. Grande parte do projecto estético modernista foi o de resgatar nos campos considerados "nobres" da Cultura (nas artes em geral, na literatura, na música, etc) e até mesmo nos hábitos quotidianos a vertente popular, considerando-a como a legítima cultura brasileira.
Actualmente, o país passa por um processo de integração cultural no Mercosul, e, de forma a acelerar esse processo, está a criar a Universidade do Mercosul, uma instituição multicampi que terá unidades em todos os países do bloco, inclusive os associados.
Artes
Literatura
As primeiras manifestações literárias no país resumem-se basicamente à produção de textos narrativos sobre o país inseridos no contexto dos Descobrimentos. A produção literária de ficção, propriamente dita só vem a ocorrer efectivamente com a inauguração do Barroco.
A preocupação em produzir uma literatura genuinamente nacional começa a existir com a intenção nacionalista romântica, mas esta limita-se a buscar temáticas supostamente brasileiras (como o indigenismo e o regionalismo) e repetir as formas europeias. Algo semelhante ocorre com o Realismo e o Naturalismo, ainda que autores como Machado de Assis tenham sido considerados altamente inovadores.
Os vários movimentos modernos que explodem no início do Século XX (entre os quais destaca-se o antropofágico representado por Mário e Oswald de Andrade) têm por princípio rejeitar os valores europeus e buscar aquilo que é genuinamente nacional, digerindo a cultura estrangeira e devolvendo-a sintetizada à nacional.
Artes visuais
Até meados do século XIX a produção plástica das artes brasileiras possui pouco destaque, exceptuando o trabalho de Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde no Barroco mineiro. De mencionar ainda a produção de artistas estrangeiros que durante o período colonial estiveram no país registando as paisagens e hábitos locais, como Albert Eckhout.
A pintura brasileira do Século XIX é bastante académica, altamente influenciada pelo trabalho da Missão Artística Francesa (da qual faziam parte nomes como Jean Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay). A referida Missão foi responsável pela criação da Escola Imperial de Belas Artes. Desse período, destacam-se as pinturas históricas de Victor Meirelles e Pedro Américo.
Música
Alguns dos géneros musicais populares originários do Brasil mais conhecidos são o Choro, o Samba, a Bossa Nova e a Música Popular Brasileira. Como chorões podemos destacar Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Altamiro Carrilho. Exemplos de sambistas são Cartola e Noel Rosa. O maestro Tom Jobim, o poeta Vinícius de Moraes e João Gilberto, por outro lado, são nomes conhecidos ligados à Bossa Nova e cuja obra teve repercussão internacional, tendo sido gravada por nomes como Frank Sinatra e Stan Getz. Posteriormente à Bossa Nova, o movimento conhecido como Tropicália também teve um papel de destaque como música de vanguarda e experimental.
Mas o Brasil tinha também um papel importante na tradição clássica. Considera-se que o primeiro grande compositor brasileiro foi José Maurício Nunes Garcia, contemporâneo de Mozart e Beethoven. Carlos Gomes, autor da ópera O Guarani, adaptação do romance homónimo de José de Alencar, foi o primeiro compositor brasileiro a ter projecção internacional. No século XX destaca-se o trabalho de Heitor Villa-Lobos, responsável pela assimilação, por parte da música erudita, de diversos elementos da cultura popular, como os violões e determinados ritmos. Outros compositores importantes, na linha da música erudita são Guerra Peixe, Cláudio Santoro e Camargo Guarnieri. Na actualidade, destacam-se obras de compositores contemporâneos como Amaral Vieira, Edino Krieger e Osvaldo Lacerda.
ConCultura e FEM realizam assembleias setoriais
Encontros serão virtuais com o propósito de possibilitar a participação democrática de representantes dos segmentos culturais nos 22 municípios
O Conselho Estadual de Cultura (ConCultura) e a Fundação de Cultura Elias Mansour realizam de 25 a 30 deste mês as Assembleias Setoriais Estaduais com o objetivo de retirar propostas nacionais referentes aos cinco eixos temáticos da Conferência Nacional de Cultura e eleger os representantes da sociedade civil que representarão o Acre nas Pré-Conferências Setoriais de Cultura.
As Assembleias Setoriais estão em consonância com a regulamentação dos Fóruns Estaduais Setoriais de Cultura (informações no Blog: http://conculturadoacre.blogspot.com) e são preparatórias as Pré- Conferências Nacionais Setoriais de Cultura que têm caráter mobilizador, propositivo e eletivo, relacionadas às áreas técnico-artísticas e de patrimônio cultural com assento no Conselho Nacional de Políticas Culturais. Os segmentos que participarão dos encontros estão de acordo com os assentos do ConCultura: Artes Cênicas - Circo e Teatro; Artes Cênicas- Dança; Artes Visuais; Audiovisual; Cultura Afro-Brasileira; Cultura Indígena; Culturas Populares; Livro, Leitura e Literatura; Música e Patrimônio Cultural (Material e Imaterial).
O encontros serão virtuais (via chat), uma novidade dentro do processo da construção de politicas públicas para a cultura, com o propósito de possibilitar a participação democrática de representantes dos segmentos culturais nos 22 municípios. Ao todo serão dez assembléias.
Segundo Carolina Di Deus, Chefe do Departamento de Apoio às Artes (FEM), será disponibilizado nos Telecentros de cada município um facilitador para auxiliar os participantes durante cada assembléia. Outra novidade é que foi criado um blog para cada segmento. Carol destaca que o espaço servirá para comentar as propostas de caráter nacional tiradas das Conferências Municipais e Estadual ou Fóruns Setoriais.
"Além disso, as pessoas poderão também enviar novas propostas para que sejam analisadas e debatidas pelos representantes do segmento até a data de cada assembleia. Após sistematização das contribuições tiradas deste espaço, as propostas serão votadas por eixo temático pelos participantes durante os encontros. O principal objetivo é discutir diretrizes em âmbito nacional, já que as demandas estaduais serão trabalhadas em Fóruns Setoriais Estaduais", finaliza.
Os interessados tem até o 21 de janeiro para realizar as inscrições através do blog http://blogs.cultura.gov.br/cnc/ . Aqueles que desejarem manifestar candidatura à delegado setorial , além de fazer a inscrição, devem encaminhar portifólio para o email setoriais.ac@gmail ou a Fundação Elias Mansour e telecentros. O envio de propostas e sugestões em âmbito nacional, poderão ser feitas até o dia 22 deste mês, através de blog do segmento, sendo uma proposta em cada eixo temático. Durante as assembléias, serão eleitos 3 delegados titulares e 3 suplentes que representarão o Estado nas Pré- Conferências Setorias a realizar-se até o dia 28 de fevereiro
O Conselho Estadual de Cultura (ConCultura) e a Fundação de Cultura Elias Mansour realizam de 25 a 30 deste mês as Assembleias Setoriais Estaduais com o objetivo de retirar propostas nacionais referentes aos cinco eixos temáticos da Conferência Nacional de Cultura e eleger os representantes da sociedade civil que representarão o Acre nas Pré-Conferências Setoriais de Cultura.
As Assembleias Setoriais estão em consonância com a regulamentação dos Fóruns Estaduais Setoriais de Cultura (informações no Blog: http://conculturadoacre.blogspot.com) e são preparatórias as Pré- Conferências Nacionais Setoriais de Cultura que têm caráter mobilizador, propositivo e eletivo, relacionadas às áreas técnico-artísticas e de patrimônio cultural com assento no Conselho Nacional de Políticas Culturais. Os segmentos que participarão dos encontros estão de acordo com os assentos do ConCultura: Artes Cênicas - Circo e Teatro; Artes Cênicas- Dança; Artes Visuais; Audiovisual; Cultura Afro-Brasileira; Cultura Indígena; Culturas Populares; Livro, Leitura e Literatura; Música e Patrimônio Cultural (Material e Imaterial).
O encontros serão virtuais (via chat), uma novidade dentro do processo da construção de politicas públicas para a cultura, com o propósito de possibilitar a participação democrática de representantes dos segmentos culturais nos 22 municípios. Ao todo serão dez assembléias.
Segundo Carolina Di Deus, Chefe do Departamento de Apoio às Artes (FEM), será disponibilizado nos Telecentros de cada município um facilitador para auxiliar os participantes durante cada assembléia. Outra novidade é que foi criado um blog para cada segmento. Carol destaca que o espaço servirá para comentar as propostas de caráter nacional tiradas das Conferências Municipais e Estadual ou Fóruns Setoriais.
"Além disso, as pessoas poderão também enviar novas propostas para que sejam analisadas e debatidas pelos representantes do segmento até a data de cada assembleia. Após sistematização das contribuições tiradas deste espaço, as propostas serão votadas por eixo temático pelos participantes durante os encontros. O principal objetivo é discutir diretrizes em âmbito nacional, já que as demandas estaduais serão trabalhadas em Fóruns Setoriais Estaduais", finaliza.
Os interessados tem até o 21 de janeiro para realizar as inscrições através do blog http://blogs.cultura.gov.br/cnc/ . Aqueles que desejarem manifestar candidatura à delegado setorial , além de fazer a inscrição, devem encaminhar portifólio para o email setoriais.ac@gmail ou a Fundação Elias Mansour e telecentros. O envio de propostas e sugestões em âmbito nacional, poderão ser feitas até o dia 22 deste mês, através de blog do segmento, sendo uma proposta em cada eixo temático. Durante as assembléias, serão eleitos 3 delegados titulares e 3 suplentes que representarão o Estado nas Pré- Conferências Setorias a realizar-se até o dia 28 de fevereiro
Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro promove shows nos Arcos da Lapa e feira com foco no desenvolvimento sustentável
Cariocas ganharam nova opção de lazer na Lapa com o “Mercado dos Arcos”
A Secretaria Municipal de Cultural do Rio de Janeiro está promovendo o “Mercado dos Arcos”, uma feira de cultura e sustentabilidade que acontece aos domingos, na Lapa. A feira começa sempre às 11h e conta com 30 expositores de produtos orgânicos, artesanato sustentável e artigos reciclados em geral. A partir de janeiro deste ano, a feira tem realização quinzenal. A idéia da Secretária de Cultura Jandira Feghali é fomentar atividades culturais na Lapa durante o dia.
“Queremos criar uma alternativa de ocupação urbana, somada ao Projeto LAPA LEGAL. O objetivo é criar também uma nova opção de feira de alimentos orgânicos com manifestações culturais de forma oragnizada” afirma a secretária de Cultura do Município do Rio.
CNPC aprova regimento da II Conferência Nacional de Cultura que se realizará em março de 2010
O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) aprovou no último dia 14 de abril, em reunião extraordinária ocorrida em Brasília, o regimento interno da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), que se realizará de 11 a 14 de março de 2010, na capital federal.
Os municípios terão até 31 de outubro para realizarem as suas conferências municipais e/ou intermunicipais e os estados têm prazo até 15 de dezembro para promoverem as conferências no âmbito estadual.
A conferência terá a coordenação da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) e contará com apoio de uma Comissão Organizadora Nacional e um Comitê Executivo, que serão instituídos e terão como membros representantes das secretarias e vinculadas do MinC, CNPC, órgãos e instituições parceiros convidados.
Os principais temas a serem desenvolvidos estão apoiados em cinco eixos:
- Produção Simbólica e Diversidade Cultural, focado na produção de arte, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação;
- Cultura, Cidade e Cidadania, voltado às cidades como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais;
- Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que discutirá a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento;
- Cultura e Economia Criativa, que abordará a economia como estratégia de desenvolvimento; e
- Gestão e Institucionalidade da Cultura, que visa o fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura.
Os municípios terão até 31 de outubro para realizarem as suas conferências municipais e/ou intermunicipais e os estados têm prazo até 15 de dezembro para promoverem as conferências no âmbito estadual.
A conferência terá a coordenação da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) e contará com apoio de uma Comissão Organizadora Nacional e um Comitê Executivo, que serão instituídos e terão como membros representantes das secretarias e vinculadas do MinC, CNPC, órgãos e instituições parceiros convidados.
Os principais temas a serem desenvolvidos estão apoiados em cinco eixos:
- Produção Simbólica e Diversidade Cultural, focado na produção de arte, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação;
- Cultura, Cidade e Cidadania, voltado às cidades como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais;
- Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que discutirá a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento;
- Cultura e Economia Criativa, que abordará a economia como estratégia de desenvolvimento; e
- Gestão e Institucionalidade da Cultura, que visa o fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura.
FAGNER SERÁ O NOVO PRESIDENTE DO ARTE É VIVER
O filho prodigo a sua casa retorna, Fagner volta ao Arte é Viver e tem a missão de ser novo presidente do Grupo de Teatro Arte é Viver.
O Arte é viver esta de presidente novo, como o atual presidente Hecton Magalhães é agora o Vice Presidente da FETAC Federação de Teatro do Acre, o mesmo não pode mais executar sua função de mandatário do Arte é Viver, com isso o grupo agora será comandado por seu amigo Fagner Ferreira, que já foi membro do Arte é Viver e agora retorna ao grupo com a missão de ser o presidente de um dos maiores grupos de teatro do vale do Juruá.
Fagner começou junto com Hector, no antigo Arte Nativa, fundarão juntos o Arte é viver, tempos depois por motivos pessoais Fagner saiu do grupo e fundou um grupo chamado ELLOS, que não teve muito sucesso, agora de volta ao Arte é Viver, Fagner pretende resgatar o passado tão glorioso que ambos tinham quando trabalhavam juntos.
FONTE: H . J NOTICIAS.
14 de janeiro de 2010
NOTA DE FALECIMENTO
Com pesar, a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, informa o falecimento da Dra. Zilda Arns Neumann – Fundadora e Coordenadora Internacional da Pastoral da Criança. Dra. Zilda estava em uma missão humanitária no Haiti e o Gabinete da Presidência da República confirmou que ela encontra-se entre em as vítimas do forte terremoto que abalou o Haiti nesta terça-feira, 12 de janeiro.
Dra. Zilda estava no Haiti participando da Conferência dos Religiosos daqueles país e também para motivar os líderes e voluntários da Pastoral da Criança no Haiti que trabalham com crianças, gestantes e famílias.
12 de janeiro de 2010
A MÚSICA DE TARAUACÁ: Rogério Craveiro prepara seu primeiro CD (POVO DO NORTE)
O fino da música tarauacaense no primeiro cd de Rogério Craveiro.
Rogério prepara com muito carinho e cuidado o seu primeiro CD que deverá ser lançado em breve.
O projeto, que é financiado pela Lei de Incentivo a Cultura do Governo do Acre, reune músicas que foram destaques nas diversas edições do Festival da Canção Tarauacaense de autores como Lando Sampaio, Pazinha, Augusto Pires e o próprio Rogério. Clássicos como Minha Confissão, Guerrilha do Ozônio, Filhos do Sol, Tempo, Visões do Terceiro Milênio, Mãe Senhora e Rainha, Rio das Tronqueiras e a Inédita Povo do Norte.
O CD, que conta com participações especiais de Arão Prado, Lando Sampaio e outros artistas, já foi gravado em estúdio e ainda vai passar pelo processo de masterização, projeto gráfico e reprodução.
Professor, compositor e músico, Rogério Craveiro é um tarauacaense especial.
Rogério prepara com muito carinho e cuidado o seu primeiro CD que deverá ser lançado em breve.
O projeto, que é financiado pela Lei de Incentivo a Cultura do Governo do Acre, reune músicas que foram destaques nas diversas edições do Festival da Canção Tarauacaense de autores como Lando Sampaio, Pazinha, Augusto Pires e o próprio Rogério. Clássicos como Minha Confissão, Guerrilha do Ozônio, Filhos do Sol, Tempo, Visões do Terceiro Milênio, Mãe Senhora e Rainha, Rio das Tronqueiras e a Inédita Povo do Norte.
O CD, que conta com participações especiais de Arão Prado, Lando Sampaio e outros artistas, já foi gravado em estúdio e ainda vai passar pelo processo de masterização, projeto gráfico e reprodução.
Professor, compositor e músico, Rogério Craveiro é um tarauacaense especial.
11 de janeiro de 2010
EM TARAUACÁ O NOVENÁRIO DE SÃO SEBASTIÃO É REALIZADO NO SERINGAL CAPELA
Todos os anos, no dia 20 de Janeiro, ocorre no Seringal Capela, rio Muru, em Tarauacá-Ac, o famoso novenário de São Sebastião. Essa tradição Católica com mais de meio século de existência é uma das mais belas demonstrações de fé do povo dessa região, em plena floresta amazônica.
CONHEÇA MAIS A HISTÓRIA DE SÃO SEBASTIÃO
Sebastião, filho de família militar e nobre, era oriundo de Narbona, mas tinha sido educado em Milão. Chegou a ser capitão da primeira corte da guarda pretoriana. Era respeitado por todos e apreciado pelo imperador, que desconhecia sua qualidade de cristão. Cumpria a disciplina militar, mas não participava dos sacrifícios idolátricos. Além disso, como bom cristão, exercitava o apostolado entre seus companheiros, visitava e alentava os cristãos presos por causa de Cristo. Esta situação não poderia durar muito, e foi denunciado ao imperador Maximino que o obrigou a escolher entre ser seu soldado ou seguir a Jesus Cristo.
O santo escolheu a milícia de Cristo; enfurecido, o Imperador o ameaçou de morte, mas São Sebastião, convertido em soldado de Cristo pela confirmação, manteve-se firme em sua fé. Maximino o condenou a morrer flechado: os soldados do imperador o levaram ao estádio, o despiram, o amarraram a um poste e lançaram sobre el uma chuva de setas, dando-o por morto. Entretanto, seus amigos que estavam ao lado, se aproximaram, e ao vê-lo ainda com vida, o levaram para casa de uma nobre cristã romana, chamada Irene, que o manteve escondido em sua casa e curou-lhe as feridas até que ficasse restabelecido.
Seus amigos o aconselharam a se ausentar de Roma, mas o santo se negou completamente, pois seu coração ardoroso do amor de Cristo impedia que ele não continuasse anunciando a seu Senhor. Apresentou-se com valentia perante o Imperador, desconcertado porque o dava por morto, e o santo o repreendeu com energia por sua conduta de perseguir os cristãos. Maximino mandou que o açoitassem até morrer, e os soldados cumpriram desta vez sem erros a missão e atiraram seu corpo em um lamaçal. Os cristãos o recolheram e o enterraram na Via Apia, na célebre catacumba que leva o nome de São Sebastião.
O culto a São Sebastião é muito antigo; é invocado contra a peste e contra os inimigos da religião, e, além disso, é chamado o Apolo cristão já que é um dos santos mais reproduzidos pela arte em geral.
NOVIDADE EM 2010: O som autoral de Giovanni, Leandro e Milton
Há mais de seis anos tocando juntos, os garotos que passaram pela Banda Arco-Íris e TK 7dois1, agora apresentam uma nova proposta musical para 2010
Giovanni, que é guitarrista e vocalista da banda fala sobre a nova proposta:
BLOG: Quem são os músicos da banda?
GIOVANNI - Nós somos três músicos (Eu, Leandro e Milton) que apesar de jovens já temos muita experiência. Há mais de seis anos estamos juntos e já tocamos um pouco de cada estilo e para diversos tipos de público aqui em Tarauacá e em outros municípios.
BLOG: Como foi a experiência com a Banda Arco-Íris?
GIOVANNI: O Arco-Íres foi o começo de tudo. A maioria de nós aprendeu a tocar depois da formação da banda. Foi uma loucura, nossa banda foi lançada na época da explosão do calypso e do forró em seu novo formato. Viajamos para vários lugares fazendo shows. Foi uma experiência formidável.
BLOG: Por que a Arco-Íris acabou?
GIOVANNI: Arco-Íris cumpriu um papel importante na nossa vida e seu final se deu em função da procura por nossa própria identidade musical. Queríamos compor e tocar nossas próprias músicas.
BLOG: E a opção pelo rock?
GIOVANNI: Fizemos uma reunião com os músicos da banda pra discutirmos o nosso futuro musical. Chegamos ao consenso de que o estilo que a gente mais gostava de tocar era o rock, por ser universal e que transcendia os modismos e os estilos preparados somente para o consumo comercial. Tem rock em Tarauacá e tem rock, por exemplo, na Rússia.
BLOG: Tk7dois1
GIOVANNI: Criamos a Banda Tk7dois1 para produzir e tocar rock autoral aqui em Tarauacá. Fomos a primeira banda na história de Tarauacá a lançar um CD de Rock autoral. A Tk7dois1 cumpriu esse papel.
BLOG: Por que mudar de novo?
GIOVANNI: Mudar pra avançar
BLOG: E as dificuldades?
GIOVANNI: Foram e são muitas. Desde a carência de equipamentos e instrumentos para ensaiarmos até a falta de apoio da própria juventude que prefere consumir os estilos musicais que são produzidos em outros estados. O que mais nos deixou tristes nesses últimos anos foi o fato do pessoal da prefeitura nos excluir dos grandes eventos de nossa cidade, especialmente carnaval e aniversário do município. Mas nós somos insistentes quando a gente quer tocar, a gente mesmo organiza o evento.
BLOG: E a nova proposta para 2010?
GIOVANNI: O Arco-Íris e a Tk7dois1 nos proporcionaram uma base importante para que nós pudéssemos reunir as condições de criar nosso próprio estilo musical. Em 2010 vamos apresentar essa proposta ao público de Tarauacá.
BLOG: Você já pode adiantar alguma coisa?
GIOVANNI: Estamos compondo conjuntamente nosso novo repertório autoral, vamos definir o nome da banda e vamos sair do cenário por alguns meses para preparar nosso novo som. A novidade que eu já posso adiantar é a inclusão de um DJ na nossa banda. Fizemos um convite ao DJ Júnior Meireles, ele aceitou, e já estamos ensaiando juntos. Sobre o som não posso adiantar ainda.
BLOG: Que tipo de mensagem a banda deve passar, através de suas músicas, para os jovens de Tarauacá?
GIOVANNI: No Acre temos muitas bandas compondo músicas com temos variados, especialmente, florestania. Nossa idéia é compor músicas que fale de paz, amor e vida com foco especialmente na juventude. Os jovens da nossa cidade precisam ouvir de outros jovens que a vida pode ser melhor se a gente procurar os caminhos certos para seguir.
Giovanni, que é guitarrista e vocalista da banda fala sobre a nova proposta:
BLOG: Quem são os músicos da banda?
GIOVANNI - Nós somos três músicos (Eu, Leandro e Milton) que apesar de jovens já temos muita experiência. Há mais de seis anos estamos juntos e já tocamos um pouco de cada estilo e para diversos tipos de público aqui em Tarauacá e em outros municípios.
BLOG: Como foi a experiência com a Banda Arco-Íris?
GIOVANNI: O Arco-Íres foi o começo de tudo. A maioria de nós aprendeu a tocar depois da formação da banda. Foi uma loucura, nossa banda foi lançada na época da explosão do calypso e do forró em seu novo formato. Viajamos para vários lugares fazendo shows. Foi uma experiência formidável.
BLOG: Por que a Arco-Íris acabou?
GIOVANNI: Arco-Íris cumpriu um papel importante na nossa vida e seu final se deu em função da procura por nossa própria identidade musical. Queríamos compor e tocar nossas próprias músicas.
BLOG: E a opção pelo rock?
GIOVANNI: Fizemos uma reunião com os músicos da banda pra discutirmos o nosso futuro musical. Chegamos ao consenso de que o estilo que a gente mais gostava de tocar era o rock, por ser universal e que transcendia os modismos e os estilos preparados somente para o consumo comercial. Tem rock em Tarauacá e tem rock, por exemplo, na Rússia.
BLOG: Tk7dois1
GIOVANNI: Criamos a Banda Tk7dois1 para produzir e tocar rock autoral aqui em Tarauacá. Fomos a primeira banda na história de Tarauacá a lançar um CD de Rock autoral. A Tk7dois1 cumpriu esse papel.
BLOG: Por que mudar de novo?
GIOVANNI: Mudar pra avançar
BLOG: E as dificuldades?
GIOVANNI: Foram e são muitas. Desde a carência de equipamentos e instrumentos para ensaiarmos até a falta de apoio da própria juventude que prefere consumir os estilos musicais que são produzidos em outros estados. O que mais nos deixou tristes nesses últimos anos foi o fato do pessoal da prefeitura nos excluir dos grandes eventos de nossa cidade, especialmente carnaval e aniversário do município. Mas nós somos insistentes quando a gente quer tocar, a gente mesmo organiza o evento.
BLOG: E a nova proposta para 2010?
GIOVANNI: O Arco-Íris e a Tk7dois1 nos proporcionaram uma base importante para que nós pudéssemos reunir as condições de criar nosso próprio estilo musical. Em 2010 vamos apresentar essa proposta ao público de Tarauacá.
BLOG: Você já pode adiantar alguma coisa?
GIOVANNI: Estamos compondo conjuntamente nosso novo repertório autoral, vamos definir o nome da banda e vamos sair do cenário por alguns meses para preparar nosso novo som. A novidade que eu já posso adiantar é a inclusão de um DJ na nossa banda. Fizemos um convite ao DJ Júnior Meireles, ele aceitou, e já estamos ensaiando juntos. Sobre o som não posso adiantar ainda.
BLOG: Que tipo de mensagem a banda deve passar, através de suas músicas, para os jovens de Tarauacá?
GIOVANNI: No Acre temos muitas bandas compondo músicas com temos variados, especialmente, florestania. Nossa idéia é compor músicas que fale de paz, amor e vida com foco especialmente na juventude. Os jovens da nossa cidade precisam ouvir de outros jovens que a vida pode ser melhor se a gente procurar os caminhos certos para seguir.
10 de janeiro de 2010
Entre a alma e a carne
Comecei a ler ‘O Santo de Deus’ um pouco assustada, sem saber como o autor trataria tema tão árido. Mas à medida que os olhos corriam as letras, o interesse cresceu, a leitura ganhou amplo espaço, a beleza se descortinou sob o véu da inteligência, humanidade e perspicácia do autor.
‘O Santo de Deus’ é uma obra fantástica, vazada numa linguagem castiça, que encanta, fascina, pela forma como o escritor desnuda a comunidade de Lavras – aquela do massacre, na década de 90, no rio Tauari - colocando-a no epicentro do cenário selvagem amazônico. Na narrativa, o comportamento humano comunga com o isolamento na floresta, num mundo sem letras, aonde o fanatismo religioso conduz às pessoas a eletrizante drama de vida.
Não é um romance de ficção, mas uma narrativa real, com fatos que intrigam, instigam o leitor a ler mais, a saber mais sobre uma tragédia humana que ganha dimensões inimagináveis. Muitos membros da comunidade de Lavras são dizimados para expiar pecados, à luz de preceitos bíblicos mal interpretados, sob o prisma de um mundo minúsculo, onde o humano social se confunde com o animal irracional. É a selva de animais humanos, ao jugo de suas próprias leis e crenças.
‘O Santo de Deus’ conta a história da irracionalidade humana, do absurdo, da insensatez de pessoas que vivem isoladas, tendo como janela a religião, que ao tempo em que ampara, também conduz a condutas cegas, reprováveis pela sociedade civil, socialmente organizada, instruída, preparada para ler letras, pessoas, fé, religião, política, ambiente e convívio social.
O autor, em “O Santo de Deus”, encanta o leitor não apenas pela erudição que demonstra no correr da obra, pelo conhecimento religioso, conhecimento do mundo, da psicologia humana, da alma humana, senão, também, seduz pelo modo sábio como conduz a narrativa, que envolve o majestoso cenário amazônico e todos os mistérios ali presentes. Compreende, no esplendor da narrativa, como o ser humano é frágil produto do meio físico-social, podendo, a qualquer instante, ser arrebatado por ele, elevando-se ao Céu ou ao mais sombrio recanto da natureza animal.
Desejo ao escritor, que o clamor desta obra, que fala da cegueira humana, não fique nela mesma, vá além do horizonte amazônico. Que essa leitura sobre a alma das pessoas de Lavras -- seus deslizes, dramas, pesadelos, ignorância, fanatismo, rudez – consiga motivar o mundo a tirar tanta gente das trevas da ignorância e da injustiça social.
Esse grito em “O Santo de Deus” é tão bonito, forte, justo e oportuno, que não pode ser dispersado no deserto de uma sociedade sem alma. Pois, ainda hoje, o massacre prossegue, não em Lavras, mas em outras partes da Amazônia, do mundo. A rapina voraz continua, pois somente alguns poucos países são chamados ‘grandes’, ‘ricos’. Muitos são devedores, pequenos, pobres, não desenvolvidos. Caim continua a matar. Abel continua a ser morto. O genocídio prossegue lúgubre, pavoroso, dentro de cada país. Muitos são os poderosos a extorquir, vampirizar, oprimir e anular massas intensas de carentes, mantendo a diabólica injustiça que a corrupção ou mesmo a estrutura social e a dinâmica político-administrativa ‘legitimamente’ facilitam.
Assim, já dentro do terceiro milênio, o tema do presente livro procura resgatar uma caminhada, cujos fundamentos éticos são aplicados à moral da vida, permitindo novas inspirações que o contato com o pensamento humanista possa trazer, na busca de soluções para os problemas sociais e políticos contemporâneos.
Parabenizo o Autor, o escritor Moisés Diniz, pelo presente que oferta à Literatura Regional, à Amazônia, ao Brasil, ao mundo. Sua obra tem um texto comovedor, por adentrar na alma humana e nela possibilitar uma pluralidade de leituras que podem melhorar a vida. Uma leitura que deve contar em todos os corações humanamente inteiros e em todas as antologias de humanismo, política e religião. Entrem no livro, despojadamente, como num banho de água e de sol, para sair com a urgente necessidade de fraternidade universal.
Assinar:
Postagens (Atom)